Vem com a gente nessa jornada e conheça ainda mais sobre o nosso trabalho com comunidades no Brasil!
Autora: Ana Rosa
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Esse fim de ano eu estou iniciando uma longa jornada no Brasil, me encontrando (as vezes pela primeira vez pessoalmente) com comunidades engajadas na nossa Rede, fortalecendo parcerias e projetos. A minha primeira estação é em Belém do Pará, a capital do estado onde eu morei e de onde eu irei continuar a viagem por terra.
Belém é uma cidade mágica, onde tenho o grande prazer de, mesmo nunca tendo morado nela, ter vários contatos que me fazem com que eu me sinta em casa. Eu fui hospedada por amigos com grande experiência em reforma agrária e trabalho com cooperativas, tendo conversas super interessantes entre as refeições.
As surpresas dos encontros são sempre lindas. Logo no primeiro dia na cidade fico sabendo que a Tuxati, líder da aldeia Tokurykti Jõkrikatêjê (antes Printi-Pàr), e parte da sua família estavam na cidade. Que recepção maravilhosa. Foi difícil lembrar que não nos conhecemos pessoalmente antes. Nosso forte abraço só chegou nessa jornada. Mas nossa conexão e nosso trabalho em conjunto são muito mais antigos.
Foram momentos de finalmente se encontrar pessoalmente, ter o tempo para poder comprovar os nossos valores em comum, visitar o que já foi feito e planejar para ainda mais projetos juntos.
Lembro que ainda durante a juventude, Belém me marcou por ter sido a primeira cidade previamente desconhecida, sem parentes próximos, onde visitas foram o suficiente para que eu pudesse desenvolver um sentimento de conexão. Um ensaio para o que seria constante na vida adulta. Nessa viagem, houveram dois outros encontros que voltaram a me trazer esse mesmo sentimento.
Eu pude encontrar novamente com o Gabriel Costa, que me mostrou como amizades podem nascer a longas distâncias. Que felicidade é poder o ter como um grande amigo nessa jornada! Foi a presença de amigos como ele que possibilitou o nascimento da Meli. Eu aproveito para o parabenizar pelo início de sua jornada trabalhando no iCMBio, tenho certeza que o seu trabalho vai fortalecer ricamente as vozes Amazônidas em um trabalho tão importante para a região.
Eu pude também me conectar com o Carlos Augusto Pantoja Ramos. Foi um esforço mútuo para nos ver pessoalmente pela primeira vez: eu o recebi no aeroporto em meio a uma chuva e em seguida ele me levou até a rodoviária, de onde parti para Marabá logo em seguida a sua chegada em Belém. A primeira vez que encontramos alguém pessoalmente pode sempre ser uma surpresa, ainda não sabemos como (nem se) vamos nos conectar. Mas a surpresa que eu tive foi como a minha admiração por ele pode aumentar ainda mais! Uma pessoa magnífica e que honra que eu tive em poder finalmente o conhecer pessoalmente!
Eu espero que o restante dessa jornada continue a ser tão cheia de encontros mágicos assim!
Você pode acompanhar mais por aqui.
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